A relação entre a remuneração executiva e o desempenho de companhias do setor de saúde: uma visão após adoção das normas CPC

Autores/as

  • Juliano Augusto Orsi Araujo Universidade Ibirapuera Professor Titular do Mestrado Profissional em Administração da Universidade Ibirapuera e Professor da Universidade de São Paulo USP.
  • Maisa Souza Ribeiro Universidade de São Paulo Professora Universidade de São Paulo-Ribeirão Preto
  • Marcelo Botelho da Costa Moraes Universidade de São Paulo Professor Doutor da Universidade de São Paulo (USP)

Resumen

Neste artigo investigamos a relação entre a remuneração de executivos e o desempenho de 470 empresas do setor de saúde no Brasil, obtidos por meio de informações contábeis, obtidas junto à Agência Nacional de Saúde Suplementar - ANS no período de 2012 a 2016. O estudo se justifica pelo fato de o Estado atender apenas 43% dos gastos no setor de saúde e a iniciativa privada os 57% restantes, sendo 34% por meio de gastos diretos privados e 23% por meio de planos de saúde. Foram analisados o impacto dos indicadores ROE, ROA e o Lucro. Não encontramos relação estatística entre o ROE e a remuneração executiva. O ROA apresentou significância estatística, porém negativa, o que indicou que ambos os indicadores não são utilizados para determinar as políticas de remuneração no setor. O Lucro apresentou significância estatística positiva, porém fraca, também com pouco impacto sobre os pacotes de remuneração. Conclui-se que os pacotes de remuneração são maiores em empresas de maior porte.

 

Publicado

2020-01-10

Número

Sección

Artigos